O futuro da gestão de equipes na saúde é orientado por dados

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O futuro da gestão de equipes na saúde é orientado por dados

Manter equipes equilibradas, motivadas e bem distribuídas é um dos maiores desafios do setor de saúde. Em um cenário de recursos limitados, aumento constante da demanda assistencial e exigência por qualidade, a forma como gestores organizam seus profissionais se tornou questão de sobrevivência.

Afinal, a força de trabalho representa a maior parte dos custos hospitalares e, ao mesmo tempo, é o principal ativo para assegurar atendimento humanizado e eficiente.

Hoje, muitos hospitais ainda operam com escalas manuais e decisões reativas, o que gera sobrecarga em alguns momentos e ociosidade em outros. Essa falta de previsibilidade afeta diretamente a sustentabilidade financeira e a qualidade assistencial.

Nesse contexto, surge a necessidade de adotar uma nova abordagem: o workforce optimization, ou otimização da força de trabalho, conceito que alia dados, tecnologia e gestão estratégica para garantir que a pessoa certa esteja no lugar certo, na hora certa.

“Definimos workforce optimization como a capacidade de colocar a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa, de maneira sustentável para a instituição. No setor filantrópico, isso é fundamental. Otimizar não significa apenas reduzir custos, mas aumentar a eficiência e garantir qualidade assistencial”, afirma Fernando Zucki, Diretor de Mercado da Wintaylor.

Segundo ele, ainda há muitos hospitais operando com escalas manuais e processos reativos, muitas vezes em planilhas de Excel. Essa prática compromete a precisão na previsão da demanda e dificulta a integração entre recursos humanos, operação e indicadores clínicos. O resultado são decisões tardias que podem sobrecarregar equipes ou gerar ociosidade.

Tecnologia como aliada estratégica

Soluções baseadas em dados permitem prever picos de demanda, equilibrar cargas de trabalho e reduzir desperdícios. Na saúde, isso significa atender mais pacientes com a mesma estrutura, preservando qualidade e orçamento.

A análise em tempo real é outro diferencial. Com informações dinâmicas, gestores conseguem agir preventivamente, remanejando profissionais antes que gargalos afetem produtividade, tempo de atendimento e satisfação do paciente. Um dos pontos fortes da Wintaylor é o uso de machine learning para criar escalas inteligentes.

“A partir de dados históricos, como movimentação de pacientes e horários de pico, conseguimos prever com mais precisão a necessidade de profissionais em cada momento. Com um clique, o gestor gera uma escala alinhada à demanda real”, explica Zucki.

Essa automação evita sobrecargas ou falta de pessoal e garante maior segurança na tomada de decisão. O diretor analisa: “Com dados em tempo real, conseguimos agir antes que o problema aconteça. Se identificamos que uma equipe está prestes a atingir o limite de capacidade, é possível remanejar recursos antes que o tempo de espera aumente. Isso impacta diretamente a produtividade, diminui atrasos e melhora a experiência do paciente, que sente um atendimento mais ágil e organizado”.

Os números reforçam o impacto: clientes da Wintaylor registraram economia de 3% a 7% na folha de pagamento, apenas com reorganização das equipes, sem prejuízo à qualidade assistencial.

Futuro da gestão de equipes

Para Zucki, o próximo passo é eliminar o trabalho burocrático, permitindo que gestores e profissionais foquem no cuidado ao paciente.

“Queremos substituir planilhas e papelada por uma gestão integrada, com previsões confiáveis, recomendações automáticas e um painel dinâmico em tempo real. Assim, ajudamos hospitais a serem mais eficientes, sustentáveis e, acima de tudo, humanos”, afirma Fernando.

Mais do que implantar ferramentas, a Wintaylor aposta na construção de parcerias. A empresa atua lado a lado com os clientes, adaptando soluções à realidade de cada instituição.

“O sucesso não está apenas na tecnologia, mas na forma como ela é incorporada à cultura organizacional. A tecnologia é flexível e se molda às necessidades e à complexidade de cada instituição, incluindo grandes redes com mais de 85 mil profissionais”, conclui o diretor.