Pequeno Príncipe mantem 74% de atendimentos pelo SUS

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Pequeno Príncipe mantem 74% de atendimentos pelo SUS

No recém-divulgado World’s Best Specialized Hospitals 2026, da revista norte-americana Newsweek, o Pequeno Príncipe conquistou uma ascensão notável: subiu oito posições e alcançou a 70.ª colocação entre os 250 melhores hospitais para pediatria do mundo.

É, pelo quinto ano consecutivo, o único exclusivamente pediátrico da América Latina e o único hospital da Região Sul do Brasil presente na lista.

“Celebramos esse momento muito especial: pelo quinto ano consecutivo, o Hospital Pequeno Príncipe é reconhecido como o melhor exclusivamente pediátrico da América Latina pelo ranking da Newsweek. Subimos para a 70.ª posição global, após uma trajetória de crescimento constante, iniciada em 112.º em 2021, passando por 87.º em 2022, 80.º em 2023 e 78.º em 2024. Esse ranking é definido por milhares de profissionais de saúde em 20 países diferentes, que votam nos hospitais que consideram os melhores em seu país ou em sua especialidade. Essa conquista reflete o esforço de muitas pessoas: daqueles que, há décadas, construíram os alicerces do que somos hoje; de nossos médicos, colaboradores e equipes multiprofissionais; e da nossa produção científica, que transforma conhecimento em cuidado de excelência. É uma escalada que evidencia a consistência de nossa atuação e que nos enche de orgulho, sendo dedicada a toda a sociedade, aos nossos apoiadores e, principalmente, às crianças e adolescentes que atendemos todos os dias”, considerou o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro.

Números que contam história

O impacto social e científico do Pequeno Príncipe se revela em números expressivos. Em 2024, mais de 106 mil crianças e adolescentes foram atendidos, sendo 74% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No mesmo período, a instituição realizou 21.634 internamentos, 259.493 atendimentos ambulatoriais, 105.571 atendimentos de emergência, 20.244 cirurgias, 1.089.163 exames e 293 transplantes.

Além disso, capacitou mais de 2.200 estudantes e contribuiu para a ciência com 74 artigos publicados.

O Pequeno Príncipe atua em sinergia com o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e a Faculdades Pequeno Príncipe, fortalecendo a integração entre assistência, educação e pesquisa.

Pessoas que inspiram

Mais do que números, o reconhecimento internacional ganha vida quando se olha para trajetórias transformadas.

Amanda Zaramela, que aos 9 anos encontrou no Hospital Pequeno Príncipe não apenas tratamento médico, mas também oficinas de arte e contação de histórias, descobriu ali o amor pelo teatro e pela educação artística.

Maria Eduarda Woinarovicz, diagnosticada ainda bebê com uma mutação genética, superou o câncer e hoje, com 18 anos, estuda Psicologia e conquistou uma bolsa de iniciação científica para integrar a equipe de pesquisadores da instituição que a acolheu como paciente.

E Alena Eudoxie, de 8 anos, vinda da Guiana Inglesa, enfrentou a leucemia e realizou um transplante de medula óssea no Hospital, sendo amparada por equipes multiprofissionais e pela Casa de Apoio, até receber alta e renovar seus sonhos de infância. São histórias que materializam o impacto de um hospital que combina assistência em saúde, ciência, humanização e esperança.

“Ser reconhecido pela quinta vez no ranking global da Newsweek, entre os melhores hospitais do mundo, reafirma nossa excelência científica, humana e social. São 106 anos de história de cuidado com crianças e suas famílias por meio da assistência, ensino, pesquisa inovação e humanização. Num cenário desafiador de hospital filantrópico, dedicamos 74% dos atendimentos ao SUS, com exatamente as mesmas especificações de materiais, medicamentos, estrutura e equipes para todas as crianças. Compartilhamos esse reconhecimento com todos os nossos colaboradores, voluntários, parceiros e investidores, que realizam conosco a melhor medicina para nossas meninas e meninos. Com ousadia, realizamos o presente e ousamos o futuro, com a certeza de que cada gesto importa e de que nenhuma criança merece ser esquecida! Sonhamos um Brasil onde cada criança tenha plenitude para nascer, crescer, desenvolver-se e transformar”, ressalta a diretora-executiva do Hospital, Ety Cristina Forte Carneiro.